-Alegria minha gente,
Estejam sempre contentes!
Dizia o palhaço,
De riso forçado,
Para o povo que ali passava e parava.
Caras cansadas,
Dizia o palhaço,
De riso forçado,
Para o povo que ali passava e parava.
Caras cansadas,
Esperanças acabadas.
-Sorriam sempre,
Cantem feliz, (*)
Nunca é hora de desistir!
E o Palhaço,
Já cansado,
Tentava ser engraçado,
Para ele também não era fácil...
Mas ele resistia e dizia:
-Vamos pessoal alegria!
Amanhã é um novo dia!
Tudo vai melhorar!
Vocês podem lutar!E o Palhaço tentando sorrir,
Continuou e falou:
-Acho que sou feliz,
Sempre encontro onde dormir,
E a criançada quando me vê ri.
-Vivo sempre acompanhado,
Com a minha corneta sempre a tocar,
Continuo a labutar.
-Não peço muito a Deus,
Só pra poder acordar,
E trabalhar,
E continuar levando Alegria.
Cantem feliz, (*)
Nunca é hora de desistir!
E o Palhaço,
Já cansado,
Tentava ser engraçado,
Para ele também não era fácil...
Mas ele resistia e dizia:
-Vamos pessoal alegria!
Amanhã é um novo dia!
Tudo vai melhorar!
Vocês podem lutar!E o Palhaço tentando sorrir,
Continuou e falou:
-Acho que sou feliz,
Sempre encontro onde dormir,
E a criançada quando me vê ri.
-Vivo sempre acompanhado,
Com a minha corneta sempre a tocar,
Continuo a labutar.
-Não peço muito a Deus,
Só pra poder acordar,
E trabalhar,
E continuar levando Alegria.
E o povo que ali ouvia,
O desabafo do palhaço,
Por um instante continuou calado.
E ele ainda mais cansado,
Sua voz já não bradava tanto,
Seus movimentos não eram mais tão rápidos.
Então olhou para todos os lados,
O desabafo do palhaço,
Por um instante continuou calado.
E ele ainda mais cansado,
Sua voz já não bradava tanto,
Seus movimentos não eram mais tão rápidos.
Então olhou para todos os lados,
Com o ar desanimado
E falou:
-Semeiem o amor!
Não guardem a dor.
-E obrigado por ouvirem,
O desabafo do Palhaço,
Que apesar de um pouco cansado,
Será sempre grato,
Pela oportunidade que lhe é dada a cada dia ao pôr do Sol.
E falou:
-Semeiem o amor!
Não guardem a dor.
-E obrigado por ouvirem,
O desabafo do Palhaço,
Que apesar de um pouco cansado,
Será sempre grato,
Pela oportunidade que lhe é dada a cada dia ao pôr do Sol.
(...)
E de um imenso silêncio surgem aplausos!
Daquela pequena aglomeração desesperançosa,
Daquela pequena aglomeração desesperançosa,
Surgiram sorrisos!
E o Palhaço com seu desabafo,
Conseguiu mais uma vez mostrar,
Que a esperança é imortal.
E que com sacrifício,
Se consegue o que se parece impossível.
E o Palhaço com seu desabafo,
Conseguiu mais uma vez mostrar,
Que a esperança é imortal.
E que com sacrifício,
Se consegue o que se parece impossível.
Monique Garcia, 1996
(*) licença poética
(*) licença poética